Chiquinha Gonzaga
uma mulher na canção
DOI:
https://doi.org/10.46661/ccselap-14289Palabras clave:
Compositora, Mulher, instrumentista, regente, músicaResumen
No final do século XIX, a mulher estava sujeita a seu pai e posteriormente a seu marido. Sua maior ocupação era o trabalho doméstico – o cuidado do marido e dos filhos. Porém, algumas mulheres romperam com o machismo recorrente e começaram a se profissionalizar. Poucas se sobressaíram e tiveram seu nome valorizado na nossa história musical como Chiquinha Gonzaga (1847-1935).
Chiquinha é uma das compositoras mencionadas na pesquisa elaborada por Denise Mello no livro A Mulher na Canção: a composição feminina na Era do Rádio. Embora com produção composicional antes do período mencionado, Chiquinha é a maior representante da composição feminina no Brasil, graças a uma obra extensa e de qualidade, além de uma série de comportamentos vanguardistas. Tornou-se também grande instrumentista e a primeira mulher a reger uma orquestra.
Este artigo traz informações biográficas e trechos de canções da compositora com links para escuta. A autora menciona algumas questões sobre a composição feminina no Brasil e motivos pelos quais as compositoras não aparecem na nossa história musical.
Descargas
Citas
Alencastro, L. F. (Org.) (1997). História da Vida Privada no Brasil: Império - a corte e a modernidade nacional. São Paulo, Brasil: Companhia das Letras.
Andrade, V. (1992). Notas para um estudo sobre compositoras da Música Popular Brasileira - Século XIX. Travessia (UFSC), 23(23), 236-252.
Arraes, J. (2017). Heroínas negras brasileiras: em 15 cordéis.
Carvalho, D. V. (2008). Renome, nome e silêncio de Pianistas-Compositoras. Seminário Internacional Fazendo Gênero 8: Corpo, Violência e Poder. Disponívelem: <http://www.wwc2017.eventos.dype.com.br/fg8/sts/ST55/Dalila_Vasconcellos_de_Carval ho_55.pdf.>.
Dias, A. (2016). Quantas músicas de Chiquinha Gonzaga você conhece? Instituto Piano Brasileiro (IPB). Disponível em: <http://institutopianobrasileiro.com.br/post/visualizar/Quantas_musicas_de_Chiquinha_G onzaga_voce_conhece>.
Diniz, E. (2009). Chiquinha Gonzaga: Uma história de vida. Rio de Janeiro, Brasil: Editora Jorge Zahar.
Diniz, E. (2011a). Biografia. Disponível em: <https://chiquinhagonzaga.com/wp/biografia/>.
Diniz, E. (2001b). Ó Abre Alas - Dobrado carnavalesco, da peça de costumes cariocas NÃO VENHAS!... Acervo Digital Chiquinha Gonzaga. Disponível em: <https://chiquinhagonzaga.com/acervo/?musica=abre-alas&post_id=2255>
Equipe IMS (2015). Por dentro dos acervos. Instituto Moreira Salles (IMS). Disponível em: <https://ims.com.br/por-dentro-acervos/a-voz-e-o-piano-de-chiquinha/>.
Faour, R. (2006). História Sexual da MPB: a evolução do amor e do sexo na canção brasileira. Rio de Janeiro, Brasil: Record.
Gomes, R. C. S. (2018). Chiquinha Gonzaga em discurso: Narrativas sobre vida e obra de uma artista brasileira (Tese de Doutorado em Antropologia). UFSC, Florianópolis.
Gomes, R. C. S. (2019). O Grupo Chiquinha Gonzaga e a composição "Atraente". Narrativas Biográficas. Revista Música, 19(2), 132-148. https://doi.org/10.11606/rm.v19i1.157732
Mello, D. (2022). A Mulher na Canção: a composição feminina na Era do Rádio. São Paulo, Brasil: Machine Editora.
Millen, M (2017). Abre alas para Chiquinha. Instituto Moreira Salles (IMS). Disponível em: <https://ims.com.br/por-dentro-acervos/abre-alas-para-chiquinha/>.
Murgel, A. C. A. T. (2016). Mulheres compositoras no Brasil dos Séculos XIX e XX. Revista Centro de Pesquisa e Formação do SESC, 3, 57-72.
Prado, B. (2017). As cantoras e os músicos: relações de gênero e poder na MPB. Escola Canto do Brasil. Disponível em: <https://www.cantodobrasil.com.br/post/2017/03/02/as-cantoras-e- os-músicos-relações-de-gênero-e-poder-na-mpb>.
Rago, M. (1995). As Mulheres na Historiografia Brasileira. https://doi.org/10.1590/ts.v7i1/2.85207
Silva, Z. L. (Org.). Cultura histórica em debate. São Paulo, Brasil: UNESP (pp. 81-91).
Silva, J. G. (2007). O Florão mais Belo do Brasil: O Imperial Conservatório de Música do Rio de Janeiro - 1841-1865 (Tese de Mestrado em História Social). UFRJ, Rio de Janeiro.
Silva, J. G. (2018). Conservatório de Música do Rio de Janeiro: mapeamento documental e desafios para pesquisa (Tese de Pós-Graduação em Música). UFRJ, Rio de Janeiro.
Souza, A. P. (2016). Musicologia e seus caminhos: um olhar sobre as pesquisas sobre mulheres musicistas no Século XIX. Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós- Graduação em Música. Belo Horizonte, Brasil.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Denise Mello

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Esta licencia permite a terceros compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y crear a partir del material para cualquier finalidad, incluso comercial), siempre que se reconozca la autoría y la primera publicación en esta revista (La Revista, DOI de la obra), se proporcione un enlace a la licencia y se indique si se han realizado cambios en la obra.