Francisca Gonzaga - Maestra ou Maestrina? Inferências de uma profissão oitocentista
DOI:
https://doi.org/10.46661/ccselap-14301Parole chiave:
História de mulheres, século XIX, música Brasileira, mulheres na músicaAbstract
Tomando como bases a trajetória e o tempo de Francisca Gonzaga, o presente artigo pretende esclarecer questões terminológicas sobre o termo maestrina, assim como o apagamento vernacular do maestra em línguas lusófonas. As metodologias quantitativa e qualitativa foram utilizadas com a clara intenção de mapear e observar o cargo de maestros, maestrinos, maestras e maestrinas na sociedade oitocentista. O trabalho investigativo revelou indícios de que se tratava de dois ofícios musicais diferentes, onde profissionais realizavam tarefas análogas voltadas para atividades musicais distintas. A partir deste pressuposto, explorou-se os pormenores destas duas profissões no século XIX, no Rio de Janeiro, buscando entender, assim, o porquê de Francisca Gonzaga ter sido referida tanto como maestra quanto maestrina durante sua vida.
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