As valsas para piano de Chiquinha Gonzaga

um panorama pedagógico

Autores

  • Ana Paula M. Simões

DOI:

https://doi.org/10.46661/ccselap-14291

Palavras-chave:

Pedagogia do piano, valsa brasileira, repertório didático, música brasileira

Resumo

Este artigo procura investigar as valsas para piano de Chiquinha Gonzaga e as dificuldades musicais, técnicas e de leitura que alunos de piano encontrarão ao estudar suas peças. Todas as obras foram executadas, analisadas e comparadas a peças niveladas por Jane Magrath (1995) para serem classificadas em um nível de dificuldade de um a dez. Aqui, as principais características encontradas são discutidas e uma valsa de cada nível é apresentada e analisada como exemplo. Foi observado que os níveis de dificuldade das valsas de Gonzaga variam entre seis e dez e elas apresentam diversas demandas técnicas e musicais que podem preparar os alunos para um repertório mais avançado, como peças de compositores românticos. Chiquinha foi uma importante personalidade feminina e sua obra merece mais reconhecimento, não apenas por sua importância histórica e qualidade intrínseca, mas também pelo seu valor didático. Este trabalho pretende divulgar suas peças e estimular professores de piano a incluí-las no repertório de seus alunos.

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Publicado

2023-12-21

Como Citar

Simões, A. P. M. (2023). As valsas para piano de Chiquinha Gonzaga: um panorama pedagógico. Comparative Cultural Studies: European and Latin American Perspectives, (16), 55–76. https://doi.org/10.46661/ccselap-14291