Políticas públicas y alternativas agroecológicas en Brasil: perspectivas para la seguridad y soberanía alimentaria.
Palabras clave:
Agricultura familiar, Agricultura sostenible, Agroecología, Seguridad alimentaria, Soberanía alimentariaResumen
Este trabajo muestra la doble cara del desarrollo rural que se ha producido en Brasil en los últimos 15 años. Si bien es cierto que aún persiste y es dominante la agricultura agroquímica de vocación exportadora, lo cual se vincula a su enorme capacidad de incidir en la configuración de las políticas públicas por parte tanto del Estado central como de los Estados Federales, también lo es la importancia cada vez mayor de la agricultura familiar. Los autores colocan en el centro del debate de la soberanía alimentaria las relaciones sociales, ambientales y políticas que conforman la agricultura familiar campesina. El fuerte avance que ha experimentado la agricultura familiar en Brasil no es ajeno ni a la aparición de núcleos agroecológicos en todos los 27 estados, que han sido capaces de contagiar su fuerza transformadora a miles de experiencias productivas de desarrollo rural a lo largo y ancho de este vasto país, ni a su capacidad de incidencia en las políticas agrarias que se han diseñado y desarrollado desde la llegada del Partido dos Trabalhadores al gobierno central. Sin dejar de mencionar las contradicciones en las que ha incurrido la nueva clase política, los autores muestran cómo se han dado pasos adelante en la consolidación de la Agroecología en la academia, con más de cien núcleos universitarios, en las experiencias económicas de los agricultores, en la investigación y extensión rural, así como en los movimientos y organizaciones de representación de la agricultura familiar, lo que es base para avanzar en la construcción de un proyecto de nación orientado por los principios de soberanía y seguridad alimentarias, sostenibilidad, democracia y solidaridad.
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