Equidade de Género

Na Comparative Cultural Studies: European and Latin American Perspectives queremos romper com os preconceitos patriarcais e androcêntricos de género presentes na produção científica, divulgando conhecimento que favoreça a igualdade de género. Para tal, a Revista incorpora a perspetiva de género de forma transversal ao longo de todo o processo editorial, bem como na redação e publicação dos artigos, valorizando positivamente as contribuições que incorporam o conhecimento das mulheres e a análise contra a discriminação de género.

a) Participação editorial.

É importante para a Revista Comparative Cultural Studies conseguir uma composição equilibrada de mulheres e homens nos seus órgãos de direção editorial. Para o efeito, esforçamo-nos por conseguir um equilíbrio tão igual quanto possível entre os membros do comité editorial e os revisores.

As percentagens de homens e mulheres nos órgãos de gestão editorial serão publicadas anualmente no sítio Web da revista.

b) Promoção da investigação com uma perspetiva de género.

A fim de promover a Abordagem de Género, a Revista Comparative Cultural Studies incorpora uma série de considerações nas normas editoriais, bem como propõe um guia a ter em conta na preparação e redação de artigos científicos. Por sua vez, os avaliadores terão em conta a utilização de uma linguagem inclusiva no seu processo de avaliação.

Uma das questões a considerar serão as referências utilizadas, no processo de citação será tido em conta no processo de redação para indicar se os autores são mulheres ou homens, a fim de tornar visíveis as contribuições e conhecimentos das mulheres em cada um dos domínios do conhecimento.

Para mais informações sobre a abordagem de género na investigação, consultar:

Comissão Europeia (2011). O género na investigação. Direção-Geral da Investigação e da Inovação. Serviço de Publicações. https://data.europa.eu/doi/10.2777/23655

Seguindo estas recomendações, a Revista Comparative Cultural Studies pretende promover princípios e valores relacionados com a igualdade de género, a interdisciplinaridade e o compromisso com a melhoria da sociedade.

c) Linguagem inclusiva.

A utilização de uma linguagem inclusiva será um dos critérios estabelecidos nas normas de redação e na avaliação pelos pares. Segue-se uma série de recomendações para a utilização de uma linguagem não sexista e inclusiva: 

1 - Não utilizar o masculino genérico na representação de um grupo que não é masculino.

2.- Evitar termos que ignorem as mulheres e as suas experiências. Nomeá-los onde quer que apareçam.

3.- Dar visibilidade às mulheres e aos seus contributos.

4 - Utilizar todos os tipos de divisão para incluir todas as pessoas nos nossos escritos, sem abusar delas ou tornar os nossos textos difíceis de compreender.

5 - Alternar a ordem de aparecimento das formas masculinas e femininas nas formas divididas.

6 - Incluir barras ou hífenes para acrescentar terminações femininas ou masculinas a palavras com género, apenas em documentos curtos, formulários ou mensagens de correio eletrónico.

7.- Não se recomenda a utilização de -@ em artigos científicos.

8.- Alterar a redação das frases recorrendo à grande variedade linguística existente na língua em que o artigo é escrito, como diferentes tipos de substantivos (colectivos, comuns), frases passivas, omissão do sujeito ou palavras sem carga de género (todo, minoria, etc.).

9.- Utilizar nomes femininos para cargos e profissões exercidas por mulheres: ministras, maestrinas, arquitectas, programadoras... e que se enquadrem na norma (convém lembrar que certas profissões têm a mesma palavra para feminino e masculino).

10.- Prestar atenção a imagens e/ou mensagens audiovisuais (publicidade, entre outras) que não estejam de acordo com a utilização de uma linguagem inclusiva e que, consequentemente, contribuam para a construção de estereótipos de mulheres ou homens.