Violência e sexualidade
Abordagem a um fenómeno histórico
DOI:
https://doi.org/10.46661/respublica.8049Palavras-chave:
sexualidade, violência, autoritarismo, moralidadeResumo
O presente estudo propõe examinar como diferentes fenómenos se inter-relacionam: a violência e a sexualidade. Para tal, é necessário abordar os conceitos e as suas implicações na existência individual e social da humanidade; para viabilizar o estudo, este centra-se no período central do século XX, examinando as idiossincrasias em Espanha e no Brasil, porque ambos os territórios tinham aspetos que nos parecem comparáveis, como o facto de terem vivido sob regimes políticos autoritários, com intensa influência moral cristã. As ferramentas utilizadas foram a Análise do Discurso, na sua vertente francesa, que considera a língua como uma construção social orgânica, e o método dedutivo, por oferecer a possibilidade de apropriação de dados amplos e gerais para nos aproximarmos de casos e locais específicos. A hipótese é uma marcada naturalização da violência sexual no referido espaço-tempo, derivada das limitações políticas e culturais (religiosas).
Downloads
Referências
ARENDT, HANNAH. (2006). Sobre la violencia. Alianza editorial
ARENDT, HANNAH. (2013). Eichmann en Jerusalén. Lumen.
BERGER, PETER. (1971). El dosel sagrado. Amorrortu.
BERNAL CRESPO, JULIA SANDRA, OROZCO ARCIERI, CARLOS ANDRÉS, & MOLINARES HASSAN, VIRIDIANA. (2016). Foucault and Homosexuality: From Power Relation to Practice of Freedom. Revista de Derecho, (46), 111-130. https://doi.org/10.14482/dere.46.8813
BOURDIEU, PIER. (1996) Razões práticas: sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus Editora.
BUTLER, JUDITH. (2007). El género en disputa: el feminismo y la subversión de la identidad. Paidós.
CONTRERAS, FRANCISCO JOSÉ. (2021). Biden y la diversocracia. Razón española, ISSN 0212-5978, Nº. 224, págs. 81-85
EGIDO LEÓN, ÁNGELES. (2011). Mujeres y rojas: la condición femenina como fundamento del sistema represor. Studia Histórica. Historia Contemporánea, 29, 19-34.
FOUCAULT, MICHEL. (2006). Seguridad, territorio, población. Fondo de cultura económica.
FOUCAULT, MICHEL. (1982). The subject and power. Critical inquiry, 8(4), 777-795. https://doi.org/10.1086/448181
FREEDMAN,LAWRENCE.(2016). Estrategia: una historia. La esfera de los libros.
GEBARA, IVONE. (2005). As aguas de meu poço. São Paulo: Brasiliense.
GIRARD, RENÉ (1995). La violencia y lo sagrado. Barcelona: Anagrama.
GROSSI, MIRIAM PILLAR. (1993). De Angela Diniz a Daniela Perez: a trajetória da impunidade. Revista Estudos Feministas, 1(1), 166.
KUBY, GABRIELE (2015). The global sexual revolution : destruction of freedom in the name of freedom. Angelico press.
MESQUITA SAMARRA, ENI DE. (1993). A mulher e a família na historiografia latino-americana recente. Anos 90, 1(1), 23-47. https://doi.org/10.22456/1983-201X.6116
MORAGA GARCÍA, MARÍA ÁNGELES (2008). Notas sobre la situación jurídica de la mujer en el franquismo. https://doi.org/10.14198/fem.2008.12.09
MOSCOVICI, SERGE. (1985) Psicología social, I: influencia y cambio de actitudes, individuos y grupos. Barcelona: Paidós Ibérica, .
OLIVEIRA, PLINIO. CORREA. (1969). Família. Folha de São Paulo. São Paulo. 24 de abril de 1969 [En linea]. Disponible en: < https://www.pliniocorreadeoliveira.info/FSP%2069-04-24%20Familia.htm> . Consulta en: 14 feb. 2023.
PINSKY, CARLA BASSANEZI. (2014). Mulheres dos anos dourados. Editora Contexto.
RAGO, MARGARETH. (2000).Trabalho femenino e sexualidade. En: PRIORE Mary del (Org). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença

Este trabalho encontra-se publicado com a Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0.