Erário régio

contadores, devedores e credores e respectivos saldos

Autores/as

  • Manuel José Benavente Rodrigues Instituto Universitário de Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.26784/issn.1886-1881.v13i24.1

Palabras clave:

Registos contabilísticos, Erário Régio, Siglo XVIII, Portugal

Resumen

Esta comunicação gira em volta do número e dimensão dos saldos das contas de Terceiros – Dívidas Activas e Passivas – nos anos de 1765 e 1798, presentes nos livros Mestre das Contadorias do Erário Régio.

Para isso, demos ênfase aos recursos humanos, estudando quem executa os registos contabilísticos – Os Tesoureiros, Contadores, Escrivães e Escriturários -; quem é registado, ou seja os Devedores e Credores, e finalmente analisando os saldos, sua natureza, valores e respectiva antiguidade.

Pesquisou-se assim o passado dos funcionários e dos Devedores e Credores, nas Habilitações à Ordem de Cristo, no Registo Geral das Mercês e no Tribunal do Santo Ofício.

Quanto aos saldos propriamente ditos, foram nossas fontes os Livros de Contabilidade do Erário Régio, os quais, após a consolidação dos Balanços, por nós reconstruídos, permitiram a articulação de conceitos, estabelecendo-se juízos, de forma a após deduções e induções, obtermos algumas conclusões, primeiro em relação às pessoas e depois em relação ao próprio Erário.

O Erário Régio que do ponto de visto institucional é uma bandeira do Absolutismo, confirma aqui também uma competência contabilística formal, que repousa, bem vistas as coisas, na primeira metade do século XVIII.

Quanto às competências materiais do Erário, ficam-se pela vontade das suas elites em fazerem da Contabilidade um mero instrumento de poder ao seu serviço.

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Citas

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Publicado

2016-07-11

Cómo citar

Benavente Rodrigues, M. J. (2016) «Erário régio: contadores, devedores e credores e respectivos saldos», De Computis, Revista Española de Historia de la Contabilidad, 13(24), pp. 41–56. doi: 10.26784/issn.1886-1881.v13i24.1.

Número

Sección

Artículos Doctrinales / Doctrinal Articles