‘Something new in the Kingdom of Portugal’: identification and presentation, unpublished, of the accounting method adopted by the Royal Silks Factory (1757)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.26784/issn.1886-1881.20.1.8838

Keywords:

Royal Silks Factory; Accounting; Marquis of Pombal; Portugal; 18th Century; Double-Entry Bookkeeping; 1757.

Abstract

Objective: To identify, present and demonstrate, in an unprecedented way, the accounting method used in the Royal Silks Factory (1757). Methodology: Qualitative, using primary handwritten sources and secondary references, as well. The primary handwritten sources made it possible to demonstrate that the company adopted double-entry bookkeeping in its financial accounting. Results: The article expands the roots of Portuguese accounting knowledge, namely by contributing to a better understanding of the Royal Silks Factory and by presenting as its main result the full demonstration that the accounting method implemented in its accounting in 1757 was double-entry bookkeeping, under the auspices of the German bookkeeper Conrado Bartolomeu Riegge and, of course, of the main secretary of State of D. José I, Pombal. Originality: This study is the first work to demonstrate in literature, whether national or international, that the Royal Silks Factory, upon its refounding in 1757, adopted double-entry bookkeeping as the method of accounting in financial accounting.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Almeida, L. F. (1990). A Fábrica das Sedas de Lisboa no tempo de D. João V. Revista Portuguesa de História, 45, 1-48. https://doi.org/10.14195/0870-4147_25_1

Barreto, J. (1986). Sebastião José de Carvalho e Melo – Escritos Económicos de Londres (1741-1742). Seleção, Leitura, Introdução e Notas de José Barreto. Lisboa: Biblioteca Nacional.

Benavente-Rodrigues, M. (2001). Companhia da Fábrica das Sedas, 2.ª administração, 1745-1747 – contabilidade de custos. Boletim APECA, 104, 13-18.

Benavente-Rodrigues, M. (2022). O Erário Régio – as Contas e o Poder, 1762-1833. Lisboa: Edições MGI.

Bonavie, J. B. (1758). Mercador Exacto nos seus Livros de Contas ou Método Fácil para Qualquer Mercador, e Outros, Arrumarem as Suas Contas com a Clareza Necessária, com seu Diário, pelos Princípios das Partidas Dobradas, Segundo a Determinação de Sua Majestade. Lisboa: Oficina de Miguel Manescal da Costa.

Cachulo, G. (2009). Uma letra de câmbio da época em que foi criada a Aula do Comércio. Revista de Contabilidade & Finanças, 99, 12.

Carqueja, H. O. (2010). Arte da Escritura Dobrada que Ditou na Aula do Comércio João Henrique de Sousa Copiada para Instrução de José Feliz Venâncio Coutinho no Ano de 1765 – Comentário. Fac-Símile e Leitura. Lisboa: OTOC.

Carqueja, H. O. (2014). Tradução de Hernâni O. Carqueja do Particularis de Computis et Scripturis. In: Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (Org.) (2014), Actas do VII Encontro de História da Contabilidade da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (Lisboa, 28 Nov.), 81-157.

Carvalho, J. M. (2017). From traditional accounting history to digital accounting history: an eighteenth century double-entry bookkeeping system represented in spreadsheet databases. Comunicação apresentada ao XVI Congresso Internacional de Contabilidade e Auditoria (Aveiro, 12-13 Out.), páginas não numeradas.

Carvalho, J. M. (no prelo). O sistema de escrituração de carga e descarga da primeira administração da Companhia da Fábrica das Sedas (1734–1745). In: Brandão, M. F. (no prelo) (Org.). A História da Contabilidade dos Inícios do Século XVIII a 1926. Lisboa/Porto: Ordem dos Contabilistas Certificados/CEPESE.

Carvalho, J. M., Cochicho, J. A. C., Rodrigues, M. J. B., & Paixão, J. C. (2016). Alguns aspectos da contabilidade de manufacturas portuguesas no século XVIII: o caso da Companhia da Fábrica das Sedas – 2.ª administração (1745-1747). Boletim do Centro de Estudos de História da Contabilidade, 66, 1-12.

Carvalho, J. M., Rodrigues, L. L., & Craig, R. (2007). Early cost accounting practises and private ownership: the Silk Factory Company of Portugal, 1745-1747. Accounting Historians Journal, 34(1), 57-89. https://doi.org/10.2308/0148-4184.34.1.57

Correia, F. A. (1931). História Económica de Portugal (Vol. II). Lisboa: Imprensa Nacional de Publicidade.

Cunha, M. P., & Rego, A. (2019). Métodos qualitativos nos estudos organizacionais e de gestão. Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa, 18(3), 188-206. https://doi.org/10.12660/rgplp.v18n3.2019.79780

Duarte, C., Gonçalves, M., & Góis, C (2020). ‘Sim, senhor ministro’: os homens de negócio ao serviço do Marquês de Pombal na Junta do Comércio portuguesa (1755–1788). De Computis, Revista Española de Historia de la Contabilidad – Spanish Journal of Accounting History, 17(2), 43-59. https://doi.org/10.26784/issn.1886-1881.v17i2.396

Duarte, C., Gonçalves, M., & Góis, C. (2021). Demonstração do estado da contadoria da Real Fábrica das Sedas, a maior empresa industrial de Portugal no século XVIII (período 1757–1796). De Computis, Revista Española de Historia de la Contabilidad – Spanish Journal of Accounting History, 18(2), 31-56. https://doi.org/10.26784/issn.1886-1881.v18i2.435

Flick, U. (2009). An Introduction to Qualitative Research (4th ed.). London: SAGE Publications.

Gomes, D., & Rodrigues, L. L. (2009). Investigação em história da contabilidade. In: Major, M. J. & Vieira, R. (2009) (Eds.), Contabilidade e Controlo de Gestão – Teoria, Metodologia e Prática (209-239). Lisboa: Escolar Editora.

Gonçalves, M. (2013). Emergência e desenvolvimento da contabilidade por partidas dobradas. Traços gerais de um homem de negócio da Praça de Lisboa: José Francisco da Cruz, tesoureiro-geral do Erário Régio português, 1761. Revista Portuguesa de Contabilidade 3(12), 669-696.

Gonçalves, M. (2017). Pequena História de uma Escola de Contabilidade – a Aula do Comércio de Lisboa. Contributo para a História da Profissão de Contabilista e da Difusão das Partidas Dobradas em Portugal. Lisboa: APOTEC.

Gonçalves, M. (2022). Uma nota de investigação sobre a Aula do Comércio de Lisboa e sobre um discurso mercantilista de Alberto Jaquéri de Sales (1776), um professor de contabilidade. Revista Enfoque: Reflexão Contábil, 41(1), 1-21. https://doi.org/10.4025/enfoque.v41i1.54137

Gonçalves, M., Lira, M., & Marques, C. (2013). Finanças públicas e contabilidade por partidas dobradas: uma visita guiada pela literatura sobre as três figuras cimeiras do Erário Régio Português, 1761. Revista Universo Contábil, 9(2), 142-173.

Lemarchand, Y. (1994). Double entry versus charge and discharge accounting in eighteenth-century. Accounting, Business and Financial History, 4(1), 119-145. https://doi.org/10.1080/09585209400000040

Luz, A. F. (2018). A Real Fábrica das Sedas de Lisboa – Administração, Política Económica e Comércio no Atlântico Sul (1734-1777). Tese de doutoramento em História. Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Brasil.

Magalhães, A. C. (2010). A Real Fábrica das Sedas e o Comércio Têxtil com o Brasil (1734- 1822). Dissertação de mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão. Universidade de Lisboa; Faculdade de Letras. Lisboa, Portugal.

Marcos, R. (1997). As Companhias Pombalinas – Contributo para a História das Sociedades por Acções em Portugal. Coimbra: Almedina.

Maxwell, K. (2004). O Marquês de Pombal (2.ª ed.). Trad. Saul Barata. Lisboa: Editorial Presença.

Neves, J. A. (1827). Noções Históricas, Económicas e Administrativas sobre a Produção e Manufactura das Sedas em Portugal e Particularmente sobre a Real Fábrica do Subúrbio do Rato e suas Anexas. Lisboa: Impressão Régia.

Pedreira, J. (2005). A indústria. In: Lains, P., & Silva, Á. F. (2005) (Eds.), História Económica de Portugal – o Século XVIII (Vol. I) (177-208). Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

Ratton, J. (1813). Recordações de Jacome Ratton sobre Ocorrências do seu Tempo em Portugal, Durante o Lapso de Sessenta e Três Anos e Meio, aliás de Maio 1747 a Setembro de 1810. Londres: H. Bryer.

Raupp, F. M., & Beuren, I. M. (2006). Metodologia da pesquisa aplicável às Ciências Sociais. In: Beuren, I. M. (Org.) (2006), Longaray, A. A., Raupp, F. M., Sousa, M. A. B., Colauto, R. D., & Porton, R. A. B. (Eds.), Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade – Teoria e Prática (3.ª ed.) (76-97). São Paulo: Editora Atlas.

Rossa, W. (1998). Além da Baixa – Indícios de Planeamento Urbano na Lisboa Setecentista. Lisboa: Instituto Português do Património Arquitetónico – Ministério da Cultura.

Sarmento, M. (2013). Guia Prático sobre a Metodologia Científica para a Elaboração, Escrita e Apresentação de Teses, Dissertações e Trabalhos de Investigação Aplicada (3.ª ed.). Lisboa: Universidade Lusíada Editora.

Silverman, D. (1993). Interpreting Qualitative Data – Methods for Analysing Talk, Text and Interaction. London: SAGE Publications.

Silverman, D. (1997). Qualitative Research – Theory, Method and Pratice. London: SAGE Publications.

Silverman, D. (2001). Doing Qualitative Research – a Practical Handbook (2nd ed). London: SAGE Publications.

Vieira, R., Major, M. J., & Robalo, R. (2009). Investigação qualitativa em contabilidade. In: Major, M. J., & Vieira, R. (2009) (Eds.), Contabilidade e Controlo de Gestão – Teoria, Metodologia e Prática (131-163). Lisboa: Escolar Editora.

Published

2023-10-18

How to Cite

Duarte, C., Gonçalves, M. and Góis, C. (2023) “‘Something new in the Kingdom of Portugal’: identification and presentation, unpublished, of the accounting method adopted by the Royal Silks Factory (1757)”, De Computis, 20(2), pp. 1–28. doi: 10.26784/issn.1886-1881.20.1.8838.

Issue

Section

Artículos Doctrinales / Doctrinal Articles